O Sinuoso

É um livro sobre as belezas naturais da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, construído a partir de uma percepção artística, ou seja, não documental. Esta proposta se fundamenta na idéia de que é necessário conhecer para preservar, a premissa então passa a ser: “No uso da imaginação, percebemos nós mesmos como partes integrantes da bacia”.

Este trabalho não tem o objetivo de justificar simplesmente uma causa ecologista, mas pretende abordar os temas relacionados à preservação do meio ambiente, considerando as relações de sustentabilidade, as implicações das pessoas que vivem ao seu redor, de modo que se possa construir uma visão universal da Bacia do Rio dos Sinos. A organização que proponho é a de que façamos o exercício da imaginação - ver-nos sendo vistos – para que nos tornemos responsáveis por tudo o que despejamos nos rios e nos arroios.

Segundo Cecília Salles, no livro Gesto Inacabado: “a imaginação é o instrumento de elaboração da realidade”. Em vista disto, busco na fotografia um modo de expressão para as questões de representação da realidade. Minhas imagens são constituídas com a intenção de proporcionar a mim e ao espectador novas condições de possibilidade para perceber o que chamamos real - buscando suscitar nas pessoas a sensação de estranheza e questionamento.

Inicialmente, foi o espírito de aventura e o próprio desafio em si, de construir uma percepção artística em relação à ocupação desordenada das margens do rio, que me motivou a levar adiante este projeto. As pessoas em geral só conhecem o rio pela ponte que passam. Minha intenção é de mostrar que o rio está vivo e que ainda existe beleza na paisagem degradada por nós seres humanos. Nas saídas de campo, procuro imagens de um cotidiano que não é habitualmente percebido pelas pessoas que vivem na Bacia do Rio dos Sinos, de modo que se possa contrapor diferentes imagens de diferentes regiões do rio. A tarefa é nada fácil, tendo em vista que o caráter do projeto não é simplesmente retratar o assunto de forma documental. Há muito lixo e problemas sociais de toda ordem.

Vejo o rio como uma rede de comunicação, afinal o rio sozinho não existe. Uso o rio simbolicamente para representar a bacia como um todo. Mesmo cidades que não são banhadas pelo Rio dos Sinos, cumprem um importante papel para a saúde do rio, conseqüentemente da bacia, ou seja, nós, moradores da bacia, também somos o rio, assim como as matas, os morros, os arroios e os banhados.

Do meu ponto de vista, creio que os aspectos negativos são bem mais visíveis. Entretanto, a questão não é a de apontar o que está certo ou errado. O lixo no rio é de todos e, infelizmente, ninguém se responsabiliza pelo seu lixo descartado. O que falta é informação, além disso, é claro, falta um projeto político sério de tratamento de esgoto doméstico ao longo dos seus 190 km de extensão - a meu ver, este é o maior problema que temos que enfrentar.

O exercício de se ver sendo visto, pode servir como uma ferramenta para estimular a consciência ambiental. Acredito que este é um primeiro passo em direção a uma mudança de paradigma. Todos nós dependemos dos recursos hídricos e todos nós agredimos o meio ambiente, sem dar a devida atenção ao que estamos fazendo. É de fundamental importância a conscientização das pessoas.

Além do desmatamento desordenado na região da nascente, também existe a agressão do turista visitante, que abandona seu lixo no meio da mata, crente de que a natureza irá consumi-lo. O avanço da agricultura sobre as margens dos setores médios e inferiores do rio, e a dragagem irregular, aliada a quantidade gigantesca de esgoto doméstico e industrial, podem um dia fazer o rio desaparecer.

O futuro já chegou, não temos tempo a perder, é hora de usarmos nossa imaginação para transformar este quadro. A beleza está nos olhos de quem vê, mas não podemos esconder os problemas em baixo do tapete.

Mapas 22 e 23

A última expedição pelo Rio foi a mais longa, e a mais lenta e a meu ver, a mais impactante. Subi o Rio novamente no barco Martim Pescador, na companhia do Capitão Gringo. Saímos do Cais do Porto em Porto Alegre antes das sete horas da manhã, passamos pela Paria de Paquetá, pelos barcos naufragados, pelos banhados e plantações da região inferior do Rio. Nesta parte, as margens ficam bem distantes uma da outra. Foi muito interessante ver a área dos fundos das empresas, às margens do Rio, assim como o ângulo nada convencional das imensas dunas de areia das mineradoras. Subindo até Nova Santa Rita o visual é desolador, entretanto, o enorme trecho sinuoso entre Esteio e São Leopoldo é bem mais pitoresco. Há algumas moradias e palafitas nas margens. Desde a Curva do Barranco Pelado até a Curva do Pesqueiro sempre há algum barquinho ancorado com alguém pescando, ora com tarrafas, ora com varas de pesca. Felizmente não vi nenhuma rede. À medida que vamos nos aproximando de São Leopoldo, o Rio vai ficando mais sinuoso e mais estreito. De repente, percebo algumas pessoas na margem acenando para nós: É a balsa! Entre uma curva e outra, encontro o biguá preto, a garça cinzenta, o banho de sol das tartarugas e é claro o rápido vôo rasante do Martim pescador. Por fim, chegamos à São Leopoldo, às 14h, debaixo do sol escaldante. Ah se o Rio fosse limpo por aqui...

Mapa 22

Mapa 22
Mapa 22

Mapa 23

Mapa 23
Mapa 23

Mapa 21

Finalmente chegou o grande dia. Sobrevoei o Rio por quase duas horas de Novo Hamburgo até Caraá, ida e volta. Ver o Vale pelo ar é incrível, principalmente a região da nascente. Só do alto se pode perceber a diferença das cores das águas quando o Rio Rolante e o Paranhama deságuam no Sinos. Infelizmente, lá do alto também se pode ver como é impiedosa forma como o Bicho Homem agride o meio ambiente.

Mapa 21

Mapa 21
Mapa 21

Mapa 20

Procurei o pessoal da SEMAM de São Leopoldo, para averiguar a possibilidade de ser levado de barco pela parte inferior do Rio. Fui muito bem recebido pelo Alexandre, que me levou pelo Rio do balneário de Novo Hamburgo até o ponto onde o arroio João Correia deságua no Sinos. Durante o percurso conversamos sobre os últimos incidentes que ocorreram no Rio, mas o que mais me chamou a atenção, foi o comentário que o Alexandre fez sobre a floração antecipada dos Maricas - o inverno deste ano será rigoroso.

Mapa 20

Mapa 20
Mapa 20

Mapa 19

Na última subida a Caraa fui acompanhado pelo Martin, o levei para conhecer os lugares e as pessoas que conheci ao longo destes meses. Passamos pela Casa Fofonka, pelo Lajeadinho, pelo Fraga, subimos até a casa da Eliani, depois fomos até a casa do Flavio e da Margarida, para entregar a eles a foto que fiz do Rio em São Leopoldo à noite. Eles ficaram espantados por ver que o Rio da foto é o mesmo Rio que passa na frente da casa deles. Antes que a tarde chegasse ao fim, parei no bar da Margarete para mostrar ao Martin as atividades que o pessoal local compartilha aos domingos. Aproveitei a oportunidade para entregar a foto que havia prometido ao Isaac e voltamos para casa.

Mapa 19

Mapa 19
Mapa 19

Mapa 18

Durante o mês de fevereiro, subi mais duas vezes a Caraá. Numa destas subidas, levei comigo meu amigo Vinícius, que conhece muito bem o Rio na cidade onde mora. Subimos novamente pela estrada velha até Santo Antônio, onde mudamos o caminho e seguimos por Monjolo. Quanto mais passo por esta estrada, mais percebo que o Rio é muito mais do que as águas que correm por seu leito. Olhando a paisagem ao redor do Rio, fica bem claro que os elementos que o formam não são apenas seus afluentes. São os pequenos e grandes morros, os campos, as matas e banhados, da fauna e da flora que o constituem como um todo. Além, é claro, do Bicho Homem, que se apropria e transforma os espaços, que criando gado, plantando arroz, extraindo areia, barro e pedra, desvia seu curso, violenta a vida e produz lixo.
O dia estava bastante quente, após fotografarmos o vale, do alto da região de Pedras Brancas, seguimos até o Fraga para tomar um banho no Rio.

Mapa 18

Mapa 18
Mapa 18

Mapa 17

O mês de fevereiro já estava chegando ao fim e comecei a ficar preocupado, pois até o momento, ainda não tinha conseguido fotografar a ave ícone do Rio - o Martim Pescador. Entrei em contato novamente com o Tiago, para agendarmos mais uma descida de canoa pelo Rio. Ele prontamente topou mais esta aventura. Fomos até o Balneário Municipal de Taquara, local onde o Rio Paranhama deságua no Sinos. Às 9 horas da manhã, iniciamos pelo Rio dos Sinos remando aproximadamente um quilômetro contra a corrente. Não vimos nada, fotografei apenas a vegetação das margens. Resolvemos então retornar ao balneário e subirmos o Paranhama. Aí sim, encontramos o bicho, mas tomamos um baile. Enquanto tentávamos nos aproximar, o passarinho rapidamente passava por nós num vôo rasante e se escondia nas árvores. Ficamos a manhã inteira tentando até todos eles desaparecerem por completo. Como já era quase meio dia, decidimos colocar a canoa de volta no carro, e partimos em direção a Santa Cristina, onde paramos para almoçar na Lancheria Cunha. Após o almoço, seguimos para São Leopoldo pela estrada velha,passando por Porto Palmeira, Campo Bom e Lomba Grande até chegarmos a São Leo. Chegando lá, nos encontramos com mais dois amigos, que se integraram à expedição. De canoa seguíamos - eu, Tiago e Ricardo, enquanto Benhur ia em outro caiaque. A estratégia era a seguinte: Subirmos o Rio até uma pequena Baia, que se forma na margem norte. Ficaríamos com a canoa posicionada fora da correnteza do Rio, enquanto Benhur espantava o pobre passarinho em nossa direção. No final, o dia foi salvo. Incrivelmente conseguimos capturar a imagem do pássaro. A missão estava cumprida e ficamos remando por São Leopoldo até o cair da tarde.

Mapa 17

Mapa 17
Mapa 17

Mapa 16

Depois de esperar passar uma seqüência de dias chuvosos, na manhã do dia 18 de fevereiro fui a Nova Santa Rita, fotografar o Rio embaixo da ponte férrea. É um caminho um tanto longo o do centro da cidade até lá. Apesar de não ter corrido risco nenhum, tive uma sensação estranha, pois parecia que algo ou alguém escondido no meio do mato poderia me surpreender. Estava sozinho e o calor do dia era intenso, tive que entrar no mato para conseguir um melhor ângulo da ponte em relação ao Rio. Fiz tanto barulho que acabei espantando uma família de ratões do banhado. Tratei logo de sair dali. Voltando a BR 386, atravessei a rodovia na tentativa de encontrar a balsa que faz a travessia do Rio entre Sapucaia do Sul e Capela de Santana. Mas justo neste dia, estava sem meus mapas e sem o GPS. Pela primeira vez me perdi. Fui pedindo informações às pessoas que encontrava no caminho, todos diziam saber como chegar e indicavam: “segue reto” até o momento em que avistei uma casa com uma pessoa fumando um cigarro na janela ouvindo música, olhando para o nada. O estranho ficou espantado por me ver ali, perguntando sobre a balsa e me disse: O senhor já passou, vai ter que voltar...

Mapa 16

Mapa 16
Mapa 16

Mapa 15

No verão os dias são mais longos e, além disto, quando a chuva da tarde passa, o por do sol fica bem mais colorido. Contudo, fotografar no final da tarde, na beira do rio, é algo um tanto insólito, pois além de não haver luz na mata, o ataque dos mosquitos é impiedoso. Resolvi ir até as pontes de São Leopoldo, pois até onde sei, é a única cidade que possui pontes iluminadas sobre o Sinos. Mas como o intervalo de tempo ideal para as fotos noturnas é muito curto, necessitei de três noites para poder fotografar as pontes de diferentes ângulos. A primeira delas foi do alto de um edifício residencial, que fica na margem norte do Rio, bem ao lado da Ponte Henrique Roesler. A segunda vez foi cruzando a Ponte 25 de julho, e a última oportunidade foi na noite em que fotografei novamente a Ponte 25 de julho vista por onde hoje é a SEMAM de São Leopoldo. Apesar de o céu estar nublado nesta noite, os resultados foram interessantes, havia muitas pessoas sobre a ponte pescando àquela hora.

Mapa 15

Mapa 15
Mapa 15

Mapa 14

No dia 2 de fevereiro às 7h da manhã, subi com o barco do Instituto Martim Pescador, desde o Cais de Porto Alegre até a Foz do Rio dos Sinos, no Delta do Jacuí. Ao chegarmos à Praia de Paquetá, em Canoas, percebi que todos os moradores esperavam por nossa chegada com seus barcos decorados nas cores azul e branco. A procissão iniciou em Paquetá e seguiu descendo o Delta, contornando a Ilha da Garça, até um ponto onde havia outros barcos esperando a chegada da imagem da Santa. A imagem foi colocada na proa do barco Noiva do Caí, e em seguida continuamos contornando a ilha, desta vez, retornando a Praia de Paquetá. Havia muitos barcos e gente de todos os tipos. Já era mais de meio dia quando fomos recebidos de volta com uma salva de tiros de fogos de artifício.
Esta foi a primeira vez que passei por Paquetá em Canoas. Por mais que já conhecesse o lugar, através do Google Earth, estar ali, vendo isso tudo, sentindo o cheiro do lugar onde todas as águas de todos os rios do nosso Estado passam... foi uma estesia que ainda não havia experimentado, bem ali, onde se encontra as três últimas casas dos moradores do Sinos.

Mapa 14

Mapa 14
Mapa 14

Mapa 13

No início de fevereiro, num final de semana, subi para Caraá com o Alan e a Eliani - foi uma das saídas mais proveitosas, pois tive a oportunidade de conhecer melhor o Flávio Pato, a Margarida, o Isaac. Pude conhecer também as outras Cachoeiras da região. No sábado pela manhã, saímos em direção à cachoeira da nascente, percorremos aproximadamente duas horas e meia pela trilha na mata fechada. Fiquei muito triste por ver no caminho todo tipo de lixo que o turista visitante pode produzir - latas e garrafas de cerveja, restos de fogueiras, embalagens plásticas de biscoitos e cigarros. Encontramos jogado no meio da trilha até uma frauda descartável. Tanto o Alan como a Eliani, já sabiam que encontraríamos muito lixo na trilha, por isso, já levavam consigo sacos de lixo para recolher os resíduos.

Chegar até a base da última cachoeira é uma sensação indescritível. A trilha de acesso é muito perigosa. Subir até lá sozinho ou despreparado, é expor-se a risco de vida. A umidade é incrível, como a Cachoeira tem sua face voltada para o sul, neste lugar o sol praticamente não bate.

Lá em cima, escalei uma parede de pedra para obter um melhor enquadramento da vista. Logo depois iniciamos nossa descida. No caminho de volta, paramos para um banho na Cachoeira que a Eliani batizou de Perfumada - água transparente e muito gelada. Voltando para a casinha no morro, vários visitantes cruzaram na trilha por nós, alguns traziam crianças pequenas, outros animais domésticos e praticamente todos não usavam calçados apropriados para o terreno.

À noite, fiz mais uma série de fotos antes que a chuva chegasse. No domingo, paramos no bar da Margarete para comermos alguns pastéis, antes que iniciássemos nosso retorno para casa.

Mapa 13

Mapa 13
Mapa 13

mapa 12

Combinei com a SEMAM de Novo Hamburgo uma saída de barco pelo Rio. Nosso objetivo naquela manhã, era de subirmos até Campo Bom e depois descermos até São Leopoldo. Na tarde, seguiríamos até Canoas. Tudo estava indo bem até colocarmos o barco na água, tão logo iniciamos, tivemos problemas no motor e solicitamos outro para reposição. Já com o segundo motor, tivemos novamente problemas quando estávamos próximos de Campo Bom. A solução foi de voltarmos remando, enquanto Milton, o mecânico do barco, tentava aos trancos fazer o motor pegar. Em resumo, o aproveitamento desta saída foi lamentável, não chegamos a sair de Novo Hamburgo, entretanto, pude ter a oportunidade de conhecer o guarda Fraga - incrível figura, que conhece o Rio como ninguém.



mapa 12

mapa 12
mapa 12

mapas 10 e 11

Havia combinado com o Tiago e com o Benhur, que desceríamos o rio de canoa no primeiro domingo de sol do mês de novembro, mas para a nossa infelicidade, todos os domingos de novembro choveram. Foi somente em dezembro, num dia nublado, que conseguimos botar a canoa na água. Iniciamos nossa aventura no balneário municipal de Taquara, próximo ao ponto onde o Rio Paranhama se une ao Sinos. Remamos aproximadamente 22 km durante 5 horas, até chegarmos a porto Palmeira no município de Sapiranga.

Apesar do dia nublado, obtive boas fotos, ao longo deste percurso encontramos belas praias de diferentes formações, entretanto, o cheiro de esgoto na água aumentava à medida que aproximávamos do ponto de chegada.

mapa 10

mapa 10
mapa 10

mapa 11

mapa 11
mapa 11

mapa 9

Outubro e novembro foram meses de muita chuva. Raros foram os dias ensolarados, entretanto, pude aproveitar o fim de tarde de alguns dias que começaram nublados e terminaram com sol. Em São Leopoldo, fui até a Rua da Praia. Lá encontrei alguns meninos que brincavam felizes nas águas poluídas do rio. Senti um misto de alegria e indignação ao vê-los ali brincando, ingenuamente, com suas próprias vidas. Neste mesmo dia pude aproveitar o belo fim de tarde com o sol batendo na proa de um barco encalhado, inundado pela cheia do Rio. Havia estado neste mesmo local uns dias antes, mas como o dia estava nublado, resolvi esperar pelo sol. Valeu a pena. Também em São Leo, passei por alguns bairros à beira do Rio, mas com toda esta chuva, havia muito lixo espalhado pelas ruas. Estava quase desistindo de fotografar quando vi o sol sobre as árvores à margem do arroio Kruze na Avenida Imperatriz Leopoldina, entre os bairros Rio Branco, Santo André e Pinheiro. Apesar de haver muito lixo no mato, a luz do sol favorecia o enquadramento visto da ponte da avenida.

mapa 9

mapa 9
mapa 9

mapas 7 e 8

Depois de vários dias de fortes chuvas, foi somente no dia 15 de setembro que o sol voltou a brilhar novamente sobre o Vale dos Sinos. O rio subiu tanto, que invadiu diversas casas nos bairros pobres de São Leopoldo próximos ao rio. No bairro Pinheiro, na Rua das Camélias, os moradores se ajudavam com canoas e balsas improvisadas para salvar seus pertences. Saindo dali, segui até o centro de São Leopoldo para fotografar o pôr-do-sol, sobre as pontes 25 de julho e Henrique Roessler.



mapa 7

mapa 7
mapa7

mapa 8

mapa 8
mapa 8

mapa 6

Na última expedição do mês de agosto eu e o Marcio subimos até Caraá, mais precisamente até a Pousada das Camélias Brancas. Lá na pousada, Dona Lisete sugeriu que fossemos até o Fraga, pela estrada velha, passando pela fazenda dos coqueiros e pelo Lajeadinho, onde paramos para fazermos algumas fotos.



De lá, retornamos pela estrada da Borrússia até Osório.



mapa 6

mapa 6
mapa 6

mapas 4 e 5

Em 22 de agosto, segui novamente por estradas secundárias, entretanto, desta vez, fui só. Minha intenção era de coletar os dados cartográficos no GPS. Iniciei por Campo Bom, no bairro Porto Blos, seguindo até a RS 474, próxima a ponte sobre o Rio dos Sinos. No caminho passei pelo balneário municipal de Taquara e por várias plantações de arroz.

mapa 4

mapa 4
mapa 4

mapa 5

mapa 5
mapa 5

mapas 2 e 3

Em 12 de agosto de 2009, convidei meu amigo Marcio a percorrer as estradas secundárias que acompanham as margens do Rio dos Sinos e de Campo Bom, até Porto Palmeira. O rio estava alto devido às chuvas do mês anterior, e em algumas partes do rio a água havia invadido casas e plantações.







mapa 2

mapa 2
mapa 2

mapa 3

mapa 3
mapa 3

mapa1

A primeira saída de campo do projeto foi feita em dezembro de 2008, no barco Martim Pescador, a convite do meu amigo Vinícius. Fomos da ponte de São Leopoldo até as proximidades do zoológico de Sapucaia.

mapa1

mapa1

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Sinuoso

3 comentários:

  1. Guto
    Amei a tua idéia de colocar no blog um registro do processo. E a utilização dos mapas desenhados à punho ficou jóia, pois dá mais vida ao trabalho, aproximando-o do mundo quente, frio, limpo, sujo, colorido que é na realidade o Rio dos Sinos. PArabéns!
    Ps.: adoro o modelo do Mapa 10! Hehe
    Abraço
    Débora

    ResponderExcluir
  2. Caro Guto,
    ...achei bem legal o trabalho desenvolvido em cima deste tema, parabéns pelo trabalho !
    Um abração e belas fotos pela frente...

    Gilson Luis Kichler - Tiba
    http://diafragmafotografiass.blogspot.com

    ResponderExcluir
  3. Eai Guto! Parabêns pelo seu trabalho!
    Alegro-me desde o momento em que repartiu essa idéia comigo.
    Comunica em tuas fotos uma sensibilidade ética e ambiental que há muito tempo já perdemos...
    Isso merece um aplauso forte, pois necessitamos de educadores ambientais que ajudem há semear... E essas sementes foram muito bem cuidadas em teu trabalho.
    GUTO PARABÊNS!

    ResponderExcluir